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10 estratégias para melhorar sua pronúncia e o seu speaking

eu cantando

Se você é daquelas ou daqueles que estudam inglês há anos, sabe ler e entende, mas na hora de falar se atrapalha ouuuu fala, mas queria polir sua pronúncia, anota aí 10 estratégias pra melhorar a sua pronúncia e o seu Speaking ✍🏻

# 1: Foque no som e não na ortografia!

Nosso cérebro é safadinho, o que ele pode fazer pra economizar tempo e energia ele faz. Então ao olharmos pra uma palavra no papel, nossa primeira reação é tentar pronuncia-la usando os sons da língua portuguesa como referência. Se você é de Campinas, interior de São Paulo, por exemplo, ao olhar para BUT, o seu cérebro lê /buʧ/ ou /bʌʧ/, caso você seja um pouco mais experiente com o inglês. Mas, de acordo com a língua inglesa, a pronúncia é /bʌt/. 

Ou ainda a palavra WEDNESDAY ou FEBRUARY em que o D de “weD” e o R de “febR” não são pronunciados!

Ou seja, ao estudar pronúncia de palavras específicas no inglês, olhe sempre para a transcrição fonológica e não tente inferir a pronúncia baseando-se na ortografia porque no inglês a gente NÃO lê como se escreve!

# 2: Aprenda e pratique os sons que você não conhece!

O português tem 7 sons de vogal, o inglês tem 11* [*alguns autores consideram mais porque eles incluem os ditongos e o schwa]. Observe:

Vogais curtas: /ɪ/-pit, /ɛ/- pet, /æ/-pat, /ʌ/-cut, /ʊ/-put, /ɒ/-dog, [Schwa] /ə/-about. 

Vogais longas: /i:/-week, /ɑ:/-hard,/ɔ:/-fork,/ɜ:/-heard, /u:/-boot. 

Ditongos: /eɪ/-place, /oʊ/-home, /aʊ/-mouse, /ɪə/-clear, /eə/-care, /ɔɪ/-boy, /aɪ/-find, /ʊə/-tour.

Portanto, os sons que não existem no português nós temos que aprender!

# 3: Tenha consciência do posicionamento dos seus lábios e língua ao produzir um som!

Para produzir o famoso som do Th, por exemplo, que pode ser não vozeado como em THINK /θɪŋk/ ou vozeado como em THAT /ðæt/, você pode colocar a língua entre os dentes da frente e nesse posicionamento fazer sons de S e Z respectivamente. [Tenta e me conta!]

# 4: Familiarize-se com o funcionamento da língua inglesa!

Na estratégia #1 eu avisei que inglês não se lê como se escreve. Mas não é só isso! O português é uma syllable-timed language e o inglês é stress-timed.  Traduzindo, ao pronunciar a frase “eu tenho um carro,” eu pronuncio todas as palavras com a mesma “altura” em português. Já em inglês, as palavras assumem o papel de CONTENT WORDS & FUNCTION WORDS, ou seja, as que carregam conteúdo e as auxiliares. 

Content words são claramente pronunciadas e as function words são reduzidas ou mais “baixas.”

Quando um falante diz “I have a car” as content words, pronunciadas mais alto, são HAVE e CAR. Então a pronúncia é “i HAVE a CAR.”

# 5: Tenha consciência das REDUCTIONS!

No dia a dia, ao falarmos “onde você está?”, dizemos comumente “onde cê tá?” Pois é, esse tipo de redução também ocorre em inglês e alguns exemplos são:

Want to = Wanna 

I wanna go with you! [Eu quero ir com você]

Going to = Gonna

I’m gonna have lunch by myself! [Vou almoçar sozinha]

Kind of = Kinda

Are you tired? [Tá cansada?]

Kinda [Mais ou menos]

Got you = Gotcha

(I) gotcha! [Te peguei!] 

Give me = gimme

Gimme your hand [Me dá sua mão]

Let me = lemme

Lemme in! [Me Deixa entrar!]

Have to = Hafta

I “hafta” go [Eu tenho que ir embora]

Esses são apenas alguns casos. E aí está a explicação de letras que somem quando falantes nativos estão falando!

# 6: Atenção ao Connected Speech!

O discurso conectado é o porquê de termos a impressão que falantes nativos falam rápido!

Lembra do meu exemplo “onde você está?”  Vai dizer que nunca ouviu “oncêtá?” Esse aí é o connected speech! Os sons já estavam reduzidos e daí grudamos eles!

Bando de falantes nativos fanfarrões que somos que só pensamos em conveniência, hein?

# 7: Faça shadowing!

Você pode não saber, mas ao cantar uma música você está SHADOWING o cantor(a)! Shadowing nada mais é que repetir exatamente o que está sendo falado, como está sendo falado, com a mesma entonação, pausa, e etc, uma sombra do falante a quem você está imitando. 

Além de músicas, sugiro que você faça isso com textos como os talks do TED.com que vêm com transcrição. 

Essa técnica te ajuda a polir sua pronúncia, aprender a identificar sílabas tônicas, a altura das palavras, e você pode usar pra adquirir um sotaque específico.

# 8: Baixe o ELSA Speak!

Não é publi! Esse app é o melhor app que já vi pra te ajudar a corrigir sua pronúncia em um nível fonológico. Se quiser ver como ele é por dentro é só clicar aqui


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# 9: Leia! Leia! Leia!

Quer aumentar seu vocabulário? Leia! Leia! Leia! A professora de português não estava de sacanagem! A melhor maneira de aprender a transicionar entre as diferentes esferas da língua é se expondo as essas esferas! Inglês acadêmico, inglês do dia a dia, inglês de negócios, e etc. E melhor ainda se você fizer isso com recurso escrito que contém áudio pra você praticar o seu Speaking. Por exemplo, audio books!

# 10: Fale sozinha (o)!

Ao falar sozinha você começa a perceber as coisas sobre as coisas você não sabe falar, palavras e estruturas que você desconhece, e pode anotar pra ir pesquisar e adquirir mais vocabulário e aumentar sua proficiência.

Essas 10 estratégias são constituintes do meu programa prático de conversação. A turma atual conta com práticas de speaking particulares semanalmente e está com 3 vagas abertas.

Se tiver interesse em começar a mudar o seu speaking já, se inscreva no YouTube onde eu dou aulas ao vivo com direito a plantões de dúvidas todas as quarta-feiras às 20 horas, horário de Brasília!


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See ya in class!

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5 Passos para Aprender Inglês Rápido

1- Defina o seu PORQUÊ, anote ele em um papel, e cole em um lugar que você possa olhar para ele todos os dias.

Por exemplo: EU QUERO APRENDER INGLÊS PORQUE

  • quero ser professora de inglês
  • quero ser promovida
  • quero ser independente em qualquer viagem que eu for
  • quero ser programadora
  • quero trabalhar no exterior
  • quero poder cantar músicas em inglês corretamente
  • quero pagar de gatinha… (No Menina, viajei! Não julgamos ninguém! 😊)

Porque o negócio é o seguinte…

Jornadas exigem esforço físico e mental. Elas exigem muito gasto de energia. Entretanto, nosso cérebro tem uma tendência natural a querer economizar energia — Leia “The Power of Habit” do Charles Duhigg e veja suas percepções mudarem! — Por causa dessa tendência, chega um ponto em toda jornada que nós temos vontade de desistir. E é aí que ter o seu PORQUÊ muito bem definido “comes in handy” (é útil).

Desanimou de estudar? Olha para o seu papel, leia o seu PORQUÊ em voz alta, e decida se você ainda quer atingir aquele objetivo. Se sim, você vai prosseguir. Se não, você pode usar seu tempo para investir em outra coisa que seja realmente útil e importante pra você!

Em economia, isso se chama Opportunity Cost. De acordo com o dicionário do google.com, Opportunity Cost é “the loss of potential gain from other alternatives when one alternative is chosen.” Em outras palavras, quando você faz uma escolha – como estudar inglês – você está alocando tempo para esse objetivo, o que significa que você está deixando de alocar tempo para outros objetivos que poderiam te gerar algum tipo de benfício. E a matemática é simples: qual das alternativas te gera mais benefício?

O que quero dizer com isso é que, se inglês não é essencial para sua vida, é apenas um hobby, e você está vivendo um momento que você está meio sem tempo para se dedicar a hobbies, é fundamental que você se lembre disso nos momentos em que você opta por exercitar esse hobby e vê que suas habilidades linguísticas não evoluíram. Não é que você não é capaz, mas sim que você não está priorizando aquele objetivo. Só isso! Pare de ser dura consigo mesma!

2- Pare de olhar para o horizonte e imaginar como seria sua vida se você fosse fluente em inglês. ESTABELEÇA UM PLANO com objetivos de curto e longo prazo

Por exemplo: HOJE EU VOU ESTUDAR…

  • Greetings
  • Um novo tempo verbal
  • Idioms
  • Um podcast
  • O episódio de uma série

E assim por diante, lembrando que estudar podcasts, episódios de série – ou qualquer outra media – é diferente de assistir/ouvir por simples entretenimento! Estudar involve para para anotar palavras novas, empregá-las em frases contextualizadas, praticar sua pronúncia, e etc!

Além do mais, é importante lembra-se sempre que tornar-se fluente leva tempo e esse “tempo” é diferente para todo mundo. Ele varia de acordo com aptidões inatas — sim! Algumas pessoas tem mais facilidade que outras para aprender línguas e isso acelera a jornada delas; Mas esse tempo também depende principalmente do QUANTO você realmente quer se tornar fluente. Por que? Porque se você quer muito, estudar inglês torna-se uma prioridade “ranking high” (lá no topo) na sua lista de prioridades, levando você a criar um plano e desenvolver estratégias para alcançar esse objetivo, como as estratégias sugeridas acima.

3- Descubra o seu NÍVEL DE INGLÊS. Não estou falando de se taxar como básico, intermediário, avançado, ou fluente. Estou falando de definir quais as capacidades linguísticas que você tem no momento.

  • Você sabe se apresentar?
  • Você sabe fazer perguntas?
  • Você já sabe bater um papinho?
  • Ou você mal sabe falar seu nome e as cores?

Assim que você avalia o que você já sabe, você cria um “starting point” (ponto de partida) personalizado para iniciar sua jornada. A partir dele, você vai buscar as informações que você ainda não tem e lapidar o conhecimento que você já tem.

Exemplos seriam…

  • Provocar situações de imersão diária para expandir seu vocabulário. Ou ainda…
  • Melhorar sua pronúncia, deixando “bem afiada” a pronúncia de palavras e frases com as quais você já está familiarizada

4- Defina QUAL HABILIDADE VOCÊ PRECISA ESTUDAR MAIS: Listening? Speaking? Reading? Or Writing?.

O critério utilizado pode ser baseado naquela habilidade em que você é menos proficiente — porque a gente sempre tem preguiça de estudar coisas nas quais não somos muito bons —, ou na habilidade que você precisa mais no momento.

Por exemplo:

  • Se seu objetivo é destruir a prova de inglês do ENEM, READING & WRITING devem ser o seu foco.
  • Se seu objetivo é passar em uma entrevista de emprego, você tem que ser bom nas 4, mas com certeza dar ênfase no SPEAKING.

Sacou?
E por último, mas não menos importante:

5- Estude com QUALIDADE, FREQUÊNCIA, e CONSISTÊNCIA. Falei disso no post “Como Posso Me Tornar Fluente em Inglês?”. A ideia é entender que aprender uma língua é um processo que exige empenho diário por toda sua vida! Sou falante nativa de português brasileiro e não sei tudo sobre o português, imagina saber tudo sobre o inglês? O espanhol? O francês? There’s no way!

Resumindo, não há formula mágica! O resultado vem proporcional ao seu interesse e comprometimento. E se você for for frequente e consistente, a evolução da sua performance linguística acontece muito mais rápido!

Para dicas diárias e prática gratuita de conversação acesse meu Instagram @meninaviajei