#aupairlife

Living Abroad

The Irony of a Quarantine

“OMG! I need to go out! I can’t stay home! I can’t stay put! I gotta do something! I can’t stay still!” — do any of these statements sound familiar?

I do think the memes are funny, however, as I watch how a lot of people are responding to the mandatory or self-quarantine requirements, Alanis Morissette’s song “Ironic” keeps playing on my head…

“Isn’t it ironic, don’t you think?
It’s like rain on your wedding day
It’s a free ride when you’ve already paid
It’s the good advice that you just didn’t take … Who would’ve thought, it figures”

Throughout any other year, when no virus threatened human existence, and we didn’t have a choice but keep working and looking forward to our batches of limited time off, all of us kept repeating how we wished we could take a break from work and just have some time to organize our lives. Closet. Papers. Blog. Catch up on our reading. Binge watch our favorite show. Bond with our kids. Nap. Eat healthier. Stay home doing nothing.

Then, finally, in 2020, we’ve been collectively granted that time. And what do most of us do? COMPLAIN ABOUT THE FACT THAT WE HAVE NOTHING TO DO! 

🙄

“Isn’t it ironic? Don’t you think?”

The reason we’ve been asked to stay home is scary and sad, and the near future may be bleak for a while. Yet, this is an opportunity to organize our lives. Closet. Papers. Blog. Catch up on our reading. Binge watch our favorite show. Bond with our kids. Nap. Eat healthier. Stay home doing nothing. And, most importantly, DO RIGHT BY OUR FELLOW HUMAN BEINGS. The ones who cannot count on a strong ass immune system to protect them.

My takeaway from this unexpected historical moment of crisis?

*We always want what we don’t have
*We take our freedom for granted
*We make a compassionate team but for a few rotten “teammates”

And…

*There’s no point in worrying about things we can’t control — This type of concern will only give you anxiety. Anxiety will mess up your immune system. A messed up immune system can’t fight a viral infection. Therefore, chill.

How about you, peeps? What are your thoughts on all of this?

Survival English

#5 – Como Pedir Informações em Viagens ao Exterior

🇧🇷 Getting lost (ficar perdido) is the worst! (é a pior coisa ever!). Quanto mais tempo você fica perdido, mais a sua própria respiração começa a te irritar. Graças à avanços tecnológicos, hoje em dia temos o GPS (Global Positioning System) que “comes in handy” (é bem útil) quando “we have no clue” (não temos a mínima ideia) de onde estamos ou para onde vamos. Mas e se você estiver no exterior, sem telefone, e tiver que perdir informações “the old school way” (pelo método tradicional do boca-a-boca)?

Então se você ainda não assistiu ao vídeo “INGLÊS PARA SOBREVIVÊNCIA: COMO PEDIR INFORMAÇÕES EM VIAGENS | Survival English #5,” não perca! E pra você que já assistiu, aqui segue uma “recap” (recapitulação) do vocabulário e das “key sentences” (frases coringa) que a Carina ensina, reacheada de outras dicas e vocabulários.

 

Basic Vocabulary – Vocabulário Básico

-Hi, can you help me? (Oi, você pode me ajudar?)

-Excuse me, could you help me? (Com licença, você poderia me ajudar?)

-Hi, I’m lost… can you help me? (Oi, eu estou perdido… você poderia me ajudar?)

-Sorry to bother you, but… (Desculpe te incomodar, mas…)

-I’m looking for a good restaurant nearby. Do you have any suggestions? Can you recommend a place? (Eu estou procurando um bom restaurante aqui por perto. Você tem alguma sugestão? Poderia me recomendar algum lugar?

– I’m trying to find the subway station. ( Estou tentando encontrar a estação do metrô.)

-I would like to go to ______. (Eu gostaria de ir à / ao _____.)

Chinatown / the MET Museum / Times Square.

-How do I get to______? (Como eu chego à / ao ______?)

The Statue of Liberty / a subway station / the nearest subway station

-Which subway line should I take to get to the Statue of Liberty?

-If you go that way, you’ll see a map. You can look on-line. (Se você for por ali, você verá uma mapa. Você pode procurar on-line.)

*Cultural Tip: Nova Iorquinos usam o termo “subway” para se referirem ao sistema do metrô, mas para se referirem aos “carros/vagões”, ao trem em si, eles dizem “train” e não “subway.” Ou seja, se você escutar alguém dizendo “subway,” a pessoa provavelmente não é de NYC. Nova Iorquinos também usam o termo “metro” para se referirem ao sistema de trem “Metro-North” que liga o Norte do Estado de Nova Iorque e o estado de Nova Jersey à Manhattan.

*Travel Tip: Quando for a cidade de Nova York por mais de uma semana, compre o Metrocard. Vale muito a pena porque você pode entrar e sair do metrô quantas vezes quiser, sem se preocupar em ficar comprando inúmeros tickets, pagando apenas a flat rate do cartão semanal (cerca de $32), o que “comes in handy” (é muito útil) principalmente se você estiver perdido. Se sua estadia for maior que um mês, compre o cartão mensal! (Observação: Fique atento ao horário dos trens porque de fim de semana e feriado eles mudam).

 

-Can you help me find______? (Pode me ajudar a encontrar_____?)

The Dream hotel / an ATM (O Hotel “Dream” / um caixa eletrônico)

-Where is Central Park? (Onde é o “Central Park”?)

-Do you know where Central Park is? (Você sabe onde fica o “Central Park”?)

-I’m looking for Central Park. Can you help me? (Estou procurando o “Central Park.” Pode me ajudar?)

-Can you point me in the right direction? (Você pode me apontar pra direção correta?)

-Where am I on this map? (Onde é que estou nesse mapa?)

-Is there a/an______? (Há um/uma____?)

-Is there a post office around here/nearby/ in this area? (Tem algum post office por aqui/ nessa área?)

-Is there an ATM around here? (here – in this mall) (Tem um caixa eletrônico por aqui?)

-Are there any good restaurants around here? (Tem restaurantes bons por aqui?)

-What do you have a taste for? = what kind of food do you want? (Tá afim de comer o quê?)

*Outra maneira de dizer “Tá afim de comer o quê?” é “What do you feel like eating?”

-What are you in the mood for? I’m looking for a buffet (Tá afim de comer o quê? / Tô procurando um buffet.)

-What type of food do you want? (Que tipo de comida você quer?)

-Where can I find a bookstore? (Onde posso encontrar uma livraria?)

-Where can I find a cheap restaurant? (Onde posso encontrar um restaurante barato?)

-Is it far? (É longe?)

-Can I go there on foot? / Is it within walking distance? / Can I walk there? (Posso ir a pé? / Dá pra ir andando?)

-Should I take the subway? (Será que é melhor eu pegar o metrô?)

*Cultural Note: Para Americanos dizer “por favor,” “com licença,” e “obrigado” é fundamental. Inclusive, quando você recebe presentes, principalmente por ocasião de casamento, nascimento de bebê, aniversário, e etc é sempre de bom tom enviar um “thank you note” à pessoa quem te presenteou, ainda mais se a pessoa não é teu esposo (a) / namorado (a), pai / mãe / irmão, ou outra pessoa muito próxima.

 

Então não se esqueça de dizer:

Thank you, have a nice day. (Obrigada, tenha um ótimo dia.)

Thanks so much! I appreciate it / your help. (Muitíssimo obrigada pela sua ajuda.)

 

*Accommodation Tip: Se seu orçamento para sua viagem à NYC estiver apertado, um lugar interessante de cortar custos seria no quesito hospedagem. Existem muitos albergues em Nova Iorque em que a diária é muito menor do que a de um hotel normal. Procure no Google “Hostels in NYC” e aparecerão muitas opções. O que eu mais gostei foi o “Broadway Hotel & Hostel” (www.broadwayhotelnyc.com). Uma outra opção é o www.couchsurfing.com, um website em que pessoas se cadastram e permitem que você fique hospedado gratuitamente em suas casas – Os anfitriões são verificados pelo website, conheço gente que já fez couchsurfing e foi OK, mas eu particularmente nunca fiz. E outra opção interessante é o www.airbnb.com, principalmente se você estiver em grupo, com família. É só acessar o site do Airbnb que você verá muitas opções de casas e apartamentos para alugar em diferentes locais dos Estados Unidos.

 

            *NYC Activity Tips:

  • Compre o City Pass! Ele vai tornar alguns dos seus passeios mais rápidos e mais baratos (citypass.com) pois você evita filas longas e com o pass o valor das entradas é um pouco mais baixo – Comprei pra Chicago e valeu muito a pena!
  • Assista a um show da Broadway (The Phantom of the Opera é uma boa pra quem não fala inglês – eu chorei);
  • Tem um show que eu ainda não fui (custa uns 100 dólares), mas parece ser uma experiência única, chamado Sleep No More. Tem que comprar tickets antecipadamente. https://mckittrickhotel.com/sleep-no-more/;
  • Visite o Natural History Museum (tem vários outros museus em NYC também, mas o NHM é o máximo e meu favorito!);
  • Vá ao Central Park (óbvio!!!);
  • Empire State Building;
  • Statue of Liberty;
  • Vá a West Village – Lá fica a praça onde foi gravada a abertura da série Friends e o exterior dos predinhos em que Monica, Rachel, Phoebe, Chandler, Joe, and Ross moravam, e tem um restaurante brasileiro chamado CASA cuja a coxinha é awesome!);
  • Coma na Cheesecake Factory (um dos meus restaurantes favoritos dos US, tem um dos maiores cardápios ever!! – PS: meu cheesecake favorito é o Snickers);
  • Passeie na Times Square e tenha dinheiro trocado na carteira porque tem muito artista legal na Times Square que só aceita “cash” (dinheiro em espécie) pelos trabalhos;
  • Vá ao NY Zoo;
  • Visite o Porto do Hudson River ;
  • Vá a um jazz/blues bar
  • Se seu inglês é legal, vá a um comedy club – Stand-up Americano é muito engraçado e uma oportunidade de praticar seu listening and cultural understanding or realize the lack of thereof!
  • E visite https://www.events12.com/newyork para visualizar o calendário de eventos da cidade de Nova Iorque na época da sua viagem e lembre-se que existem muitos eventos gratuitos oferecidos como, por exemplo, shows no Central Park.

 

*Foodie Tip: Dependendo de quanto tempo você vai ficar em NYC, pode ser que role uma saudade da comidinha brasisleira, alguns restaurantes que eu gostei em Nova Iorque foram o Berimbau (www.berimbaunyc.com) e o Casa (www.casarestaurant.com).

 

Giving Directions – Dando Direções

 

-The easiest/quickest way is … (O caminho mais fácil/ mais rápido é ….)

-The easiest way to get there is … (O caminho mais fácil pra chegar lá é ….)

-Walk down/walk straight down (Desce/Desce reto)

-Walk straight down Oxford Street until you find a store called Primark. (Desce a rua Oxford reto até você encontrar uma loja chamada Primark.)

Walk down the 5th avenue and then… (Desce a 5ª Avenida e aí …)

 

Go + direction – Verbo “ir” + Direção

-Down (the slope or just walk) – different people can call it down or up. (Desce  – a ladeira or caminhe por ela – pessoa diferentes podem dizer desça ou suba, eles querem dizer “passe por cima/ vá pela ladeira” ou simplesmente vá reto)

-Up (the hill, the stairs or just walk) (Suba  – a ladeira/o morro or caminhe por ela (e) – eles querem dizer “passe por cima/ vá pela ladeira/morro ou vá reto)

– A reference to where the downtown is can be used. (Referência à “downtown,” o centro da cidade pode ser usada.)

-Through (the tunnel, the park) (Pelo – túnel, parque)

-Around – there’s a fountain at a square, and you’ll see. Go around the park (if you don’t want to enter the park) (Em volta/dê a volta – haverá uma fonte de água em uma praça, você vai ver. Dá a volta no parque, se você não quiser entrar no parque.)

-Walk around – just walk with no directions (Caminhe por aí – apenas caminhe sem rumo)

-Over – (the bridge – use the overpass to go over main street) (Por cima – da ponte, use a passarela para passer por cima da rua principal)

-Under (the bridge, the overpass) (Por baixo – da ponte, da passarela)

-Right (Direita)

-Left (Esquerda)

-Take a right (Vire à direita)

-Take a left (Vire à esquerda)

-Turn right/ Turn Left (Vire à direita/ Vire à esquerda)

*Note: Em inglês você também pode dizer “vire à direita” ou “vire à esquerda” falando “make a right at” ou “make a left at.”

            -Make a right at the light (Vire à direita no sinal.)

-Make a left at the corner (Vire à esquerda na esquina.)

 

-Head to (Vá em direção à (ao))

-Head to Hudson Theater and you’ll see the hotel on the left. (Vá em direção ao Hudson Theater e você verá um hotel à esquerda.)

-Head toward = go that way/ go straight (Vá em direção à/ao = Vá àquela direção/vá reto)

-When you get to the theater, continue down the block until you get to the drug store. (Quando você chegar ao teatro, continue descendo o quarteirão até você chegar à farmácia.)

Keep going. (Continue seguindo.)

Follow the river. (Siga o rio.)

 

Preposições de lugar:

-Next to – (usually directly beside) (Perto de (o/a) – geralmente quer dizer “do lado de (o/a))

-Near (in that area) (Próximo à uma certa área/lugar)

-Beside (Ao lado)

-Between (Entre dois lugares/coisas/pessoas)

-In front of (Em frente de (o/a))

-Across from (on the other side of a road, river,) (Do outro lado do (a))

-Behind (Atrás)

-On the corner (Na esquina/No canto)

-At the intersection where you see a statue and then take a left. (No cruzamento onde você ver a estátua e então vire à esquerda.)

Outros vocabulários:

-Intersection (Cruzamento)

Crosswalk (Faixa de pedestre)

-Traffic Light or Light (Semáforo)

-Sidewalk (Calçada)

Curb (Guia da calçada)

Gutter (Sarjeta)

Bus Stop (Ponto de ônibus)

-Escalator (Escada rolante)

Step (Degrau)

-Ride or Lift (Carona)

Carpool (Carona em grupo – Tipo quando você e seus amigos vão pra algum lugar no mesmo carro. Por exemplo: We are carpooling to work  (Estamos indo pro trabalho de carona/juntos no mesmo carro)

*Note: Só dê direções se você realmente souber.

-I’m sorry, I am not from here. (Desculpe-me, mas não sou daqui)

-Sorry, I don’t know. (Desculpe-me, não sei dizer.)

-Sorry, I can’t help you. (Desculpe-me, não consigo ajudar.)

 

*Fun fact: Dentre outras cidades, Miami e NYC tem um sistema de ruas numeradas, isto é, as cidades são dividas em norte, sul, leste, oeste, e regiões Nodeste (NE), Noroeste (NW), Sudeste (SE), e Sudoeste (SW), e assim, as ruas recebem nomes como NE 13th Ave (avenue), SW 15th St (street), 5th Ave, etc. A parte legal é que é mais fácil navegar porque se você está descendo uma aveninda e já passou pela rua 13 e 14 (ruas são paralelas à avenidas), você sabe que a próxima é a 15!

 

*Cultural Note: Os Estados Unidos é dividido em estados e cidades como no Brasil, mas diferente do Brasil, cidades são agrupadas em divisões político-administrativas chamadas de “counties” (condados). A Flórida, por exemplo, tem 67 counties, sendo Palm Beach, Broward, and Miami-Dade, conhecidos como “Florida’s tri-county region,” uns dos mais famosos por constituírem a região da Flórida conhecida como “South Florida,” ou “Florida Gold Coast,” onde situam-se as Cidades de West Palm Beach, Fort Lauderdale, e Miami.

 

Youtube Comments, Questions, and Notes

Go Ahead – Significa “Vá em frente” mas não em um sentido de direção e sim em um sentido de “prossiga com o que você está dizendo” ou em um sentido desafiando a atitude da pessoa que está te ameaçando com alguma coisa.

Exemplo1: – “Can I ask you a question?” (Posso te fazer uma pergunta?)

  • “Go ahead” (Pode perguntar/ Falar/ Prossiga)

Exemplo2: – “So you think I’m not going to tell them what you did?” (Então você acha que não vou contar pra eles o que você fez?)

……e se você não se importa ou acha que a pessoa está blefando você pode dizer

– “Go ahead!”  (Vá em frente)

Outra expressão possível é “Be my guest” que nesse contexto significa a mesma coisa.

 

Em parceria com a Carina Fragozo, o @meninaviajei recapitula os episódios do Survival English e respondende às perguntas de vocês. Caso tenham outras perguntas podem mandar DMs para www.instagram.com/meninaviajei e sigam o meninaviajei no Instagram para receberem os updates do meninaviajei.com e do canal no www.youtube.com/meninaviajei que compartilha a vida de uma estudante Brasileira nos Estados Unidos, dicas de inglês aprendido em imersão, dicas de intercâmbio, viagens, e textinhos.

 

Trips & Tips

5 maneiras legais de vir morar nos Estados Unidos

Immigrate USA

🇧🇷 Muitas pessoas frequentemente me perguntam como se faz para vir morar no Estados Unidos. Então eu separei cinco maneiras legais de se mudar para cá, por um intervalo de tempo ou para sempre, sem precisar contratar nenhum coiote, correr pelo deserto, entrar em nenhuma balsa, ou ser “mula” de ninguém.

1- EB5 – Visto de Investidor

Em 1990, o congresso americano criou o programa EB5 para estimular a economia americana através de criação de empregos e investimentos em capital por investidores estrangereiros.

Sendo assim, você pode obter o visto EB5 investindo diretamente em uma empresa nos Estados Unidos, isto é, fundando uma nova empresa ou recuperando uma empresa em crise, ou indiretamente, através de uma empresa parceira, gerando, em ambos os casos, pelo menos 10 empregos de tempo integral, cuja duração deve ser garantida por no mínimo dois anos. Outra maneira de ser elegível ao EB5 é fazendo um investimento capital de 1 milhão de dólares através de um centro regional, aprovado pela USCIS, que investe o dinheiro pra você. Se seu investimento for em uma área rural ou de alto desemprego, o valor requerido é de 500 mil dólares.

A vantagem do EB5 é que ele é um visto de imigração que permite a solicitação imediata do cartão de residência permanente, o famoso Green Card.

Para informações detalhadas sobre a categoria de visto EB5 acesse: EB5 Visa Classification e aproveite para praticar seu reading!

Mas e se a grana tá curta? Então veja a seguir opções mais tangíveis …

2- L1 – Visto de transferência interna

O L1 é utilizado pelas empresas que têm subsidiárias, filiais ou sede nos Estados Unidos e querem trazer um funcionário estrangeiro para trabalhar aqui. Para ser elegível, o funcionário precisa ter exercido uma função de gerência, gerência executiva, ou de conhecimento especializado, por exemplo um tecnico de alto nível na empresa, por pelo menos um ano, durante os último três anos e estar vindo para ocupar uma posição semelhante.

A primeira vez que o L1 é emitido, ele é normalmente válido por três anos, podendo ser renovado a cada dois anos por duas vezes, ou seja, você pode ficar nessa categoria por até sete anos. A vantagem do L1 é que embora ele não seja um visto de imigracão, como o EB5, ele é um visto de “dual intent” (inteção dupla), ou seja, ele permite que seu empregador te patrocine um Green Card a qualquer momento.

Por isso pessoal, se você se vê morando aqui, uma ótima opção é investir desde cedo no seu inglês e na sua carreira dentro de uma empresa ou insituição em que exista a possibilidade de transferência. L1 visas não são somente emitidos por empresas privadas, mas por ONGs e igrejas também.

Para informações detalhadas sobre a categoria de visto L1 acesse: L1 Visa Classification e aproveite para praticar seu reading!

3-  H1B – Visto de Trabalho

Esse visto pode tanto ser emitido pela empresa para a qual você já trabalha, e que tem escritorios ou sede nos EUA, ou por uma empresa americana que queira te contratar para trabalhar nos Estados Unidos.

Para ser elegível, além de ter conhecimento específico na área em que irá atuar, o trabalhador precisa ter no mínimo bacharelado ou experiência de trabalho equivalente – três anos de experiência de trabalho equivalem a um ano de faculdade, isto é, se você não tiver faculdade, você precisa de no mínimo doze anos de experiêmcia na área em que você irá atuar.

Quando emitido o H1B é válido inicialmente por 3 anos e pode ser renovado mais uma vez por mais 3 anos. A vantagem do H1B é que, assim como o L1, ele é um visto de “dual intent” (inteção dupla), permitindo que seu empregador patrocine o seu Green Card.

Entretanto, o H1B tem algumas desvantagens como, por exemplo, o número de solicitações de H1B, que chega a ser mais de 200,000 por ano fiscal, ultrapassa as 65,000 petições aceitas anualmente pela USCIS (source: USCIS H1B Fiscal Year Petitions Cap), o que faz com que a USCIS submeta os processos a uma loteria eletrônica. Se seu processo for escolhido, só então ele será avaliado e, se aprovado, você poderá ir ao consulado tirar seu visto H1B. Caso seu processo não seja selecionado, você terá que tentar novamente no ano seguinte. A submissão das solicitações pode ser feita a partir de 1 de Abril e encerra quando o cap é atingido, o que nos últimos anos tem ocorrido em uma semana. Outra desvantagem é que o esposo ou a esposa do portador do H1B não tem permissão para trabalhar, ou seja, só haverá uma fonte renda para a família.

Para informações detalhadas sobre a categoria de visto H1B acesse: H1B Visa Classification e aproveite para praticar seu reading!

4-  J1 -Visto de Intercâmbio Cultural

O J1 é utilizado para programas de intercâmbio cultural de estudo e trabalho como, por exemplo, o programa de aupair ou trabalho de férias – Mas fique atento porque muitos desses programas tem limite de idade, então se você tem vontade de fazer intercâmbio, não demore muito para fazer. Se joga!!!

A validade do J1 é normalmente proporcional a duração inicial do seu programa de estudos. Por exemplo, o programa de aupair tem duração de um ano podendo ser estendido por até dois anos. Sendo assim, quando emitido, o J1 terá validade de um ano, e se o (a) aupair resolver estender o porgrama, a estadia do (a) aupair continuará legal, mas o visto estará expirado, a não ser que o (a) aupair vá ao consulado americano no Brasil e solicite a renovação. Não pesquisei, mas acredito que a renovação possa ser um porcesso mais rápido atualmente por causa do CASV.

Diferente do L1 e do H1B, o J1 é um visto de “single intent” (intenção única) o que quer dizer que a USCIS espera que você venha fazer seu programa e depois volte para seu país de origem. É claro que muita coisa pode acontecer enquanto você faz seu intercâmbio, por exemplo, uma proposta de emprego ou de casamento hehe, mas aqui eu estou falando do visto em si!

Para informações detalhadas sobre a categoria de visto J1 acesse: J1 Visa Classification e aproveite para praticar seu reading!

5- F1 – Visto de Estudante

Como o próprio nome já diz, “estudante”, esse visto é para quem quer vir estudar nos Estados Unidos, tanto ESL – English as a Second Language (inglês como segunda língua), como cursos de nível superior (graduação, pós, mestrado, doutorado, especialização, etc)

O legal desse visto é que você pode trabalhar no campus da faculdade por 20 horas semanais durante o período letivo e quando você conclui o curso de nível superior, você pode solicitar uma permissão de trabalho através de um privilégio chamado OPT – Optional Practical Training (treinamento prático opicional), e trabalhar por um ano em qualquer emprego relacionado a sua área de estudos e, caso sua área de estudos seja um curso de STEM – Science, Technology, Engineering, and Mathematics (ciência, tecnologia, engenhraia, e matemática), você pode extender sua permissão de trabalho por mais um!

Assim como o J1, o F1 é um visto não imigrante de “single intent”, portanto, você não pode pedir um Green Card enquanto estiver nessa categoria, mas se você encontrar um empregador que queira patrocinar o seu visto H1B, você pode ajustar o seu status, mudando de um visto de “single intent” para “dual intent” e enventualmente você poderá adquirir o seu Green Card.

Nota importante: o OPT não pode ser solicitado por alunos de ESL, mas uma coisa bacana é que curso de inglês pode ser feito no visto B1/B2 – visto de visita de negócios e turismo, contanto que seja um curso de meio período. Sendo assim, se você for vir de férias e quiser aproveitar para estudar inglês, pode!

Para informações detalhadas sobre a categoria de visto F1 acesse: F1 Visa Classification e aproveite para praticar seu reading!

Embora essas não sejam as únicas maneiras de vir morar nos Estados Unidos por um tempo ou para sempre, espero que essas sugestões tenham ajudado e esclarecido algumas dúvidas. Caso tenham mais perguntas deixem um comentário aí embaixo do post ou enviem um e-mail para [email protected]

Living Abroad

Newcomer pains…

almoco

🇺🇸 I can’t speak for every soul in every living abroad experience, but I can definitely share mine with you. About a month ago I was asked how moving to the USA and living abroad was like, and I can tell you that through the years it went from “what the heck am I doing here?” to “I am loving this!” Here’s what happened:

I moved to the USA for the first time in February of 2011, after signing up for the Au pair program with Cultural Care without a clue of what was really waiting for me (you can read about that in the Au pair Tales session), flying right into JFK the day after my commencement ceremony. But there was a whole soap opera before I boarded. I had a horrible stomachache and I couldn’t stop crying. That’s right. My parents and sis were at the airport with me and, although I wanted that experience so bad, leaving the nest, my whole world behind, my references, was dreadful and scary. From the training school in Long Island, I flew to my first host family in Atlanta. I say first because I did have three host families within one year. Therefore, for those of you who fear a rematch and keep putting up with a family who’s just not a fit for you, please don’t! If your relationship is fixable try to work it out. If not, be brave! I rematched twice and nailed it on the third time!

Anyways… my first two months were terrible. I felt extremely homesick. I knew no one and the most basic human need undertook me: hunger. I didn’t know where to find food the way we know it – Note that Americans eat a lot of sandwiches, mostly for lunch. It is very common to have lighter lunches and heavier dinners when they cook pasta, rice, steaks, which are meals more similar to what we are used to, and one can only eat sandwiches for so long! Another challenge was the pollen. Spring started and I had constant sinus infections because of it. Then there was also the low temperatures. If you are coming from Porto Alegre or some other Siberian part of Brazil, you won’t find it that bad, but when you come from the Southeast up, gee it’s cold!

Within time though, I learned where to find Brazilian food, and shortly after moving into this family, I got relocated to my second host family in Miami, city in which there are all kinds of food everywhere, no pollen, and the week-long mild winter is followed by 358 days of “For God’s sake, put the AC on!” . In Miami, I started to make friends, go to school, improve my English and my Spanish. I was fed, happy, and gradually became fonder and fonder of the land of Uncle Sam.

 

🇧🇷 Menina,viajei! em Morando fora: dores de novata…

Eu não posso falar em nome de todas as pessoas que moram ou moraram fora, mas posso com certeza compartilhar as minhas experiências. Há cerca de um mês me perguntaram como foi a experiência de me mudar para os Estados Unidos e como é morar fora, e eu posso dizer que com os anos foi de “o que que eu estou fazendo aqui?” para “amo muito tudo isso!” Não sei, só sei que foi assim:

Eu me mudei para os Estados Unidos pela primeira vez em fevereiro de 2011, depois de me inscrever no programa de Au pair pela Cultural Care, sem imaginar o que de fato estaria esperando por mim (você pode ler algumas dessas histórias na sessão Au pair Tales), e voei direto pro JFK no dia seguinte a minha colação. Mas foi a maior novela antes do meu embarque. Eu tive uma dor de estômago terrível e não conseguia parar de chorar. Isso mesmo. Meus pais e irmã estavam no aeroporto comigo e, embora eu quisesse muito viver essa experiência, sair do ninho, deixar meu mundo todo para trás, minhas referências, era doloroso e assustador. Da escola de treinamento em Long Island eu voei para a casa da minha primeira hostfamily em Atlanta. Eu digo primeira porque eu tive três famílias no meu ano de Au pair. Portanto, para você que tem medo de “rematch” e continua aguentando uma família que não é boa pra você, por favor, não faça isso! Se os problemas que você tem com a família forem remediáveis, tente consertar as coisas. Se não forem, seja corajoso (a)! Eu tive dois rematches e finalmente “acertei a mão” na terceira família!

Continuando … meus primeiros dois meses foram horríveis. Eu senti muita falta de casa. Eu não conhecia ninguém e a necessidade humana mais básica tomou conta de mim: fome. Eu não sabia onde encontrar comida da maneira como conhecemos – Note que americanos comem muitos sanduíches, principalmente como almoço. É bem comum eles comerem um almoço mais leve e jantares mais pesados, que é quando eles conzinham massa, arroz, carnes, que são comidas mais parecidas com o tipo de comida que estamos acostumados, e chega num ponto que eu não aguentava mais comer sanduíche! Outro desafio era o polén. A primavera começou eu eu tinha sinusite direto. Também tinha a questão do frio de cair o bigode. Se você é de Porto Alegre ou outra parte congelante do Brasil, não vai achar tão frio assim, mas quando você está acostumado com o inverno do sudeste, pai do céu é muito frio!

Com o tempo, entretanto, eu aprendi onde encontrar comida brasileira, e dois meses após me mudar para essa família, eu me mudei para uma nova família em Miami, cidade onde há todos os tipos de comida por toda parte, não há polén, e o inverno brando de uma semana é seguido por 358 dias de “Pelo amor de Deus, liga o arcondicionado!”. Em Miami eu começei a fazer amigos, frequentar a escola, melhorar o meu inglês e espanhol. Eu estava alimentada, feliz, e gradualmente me tornando cada vez mais interessada na terra do tio Sam.

Au Pair Tales

A poopy day

Dog dressed as a housewife with cleaning materials

🇺🇸 Don’t poop and walk …

at least not while the poop is still in your pants. That could turn into a very poopy day. I’m not referring to a sad or not-as-planned-frustrating day. I’m literally referring to a trail of poop that you will leave behind you, which will eventually have to be cleaned. The cleaning method? Well, that we will leave to fate. But I suppose when you’re 4, and feeling grossed out by your own warm number two pressed all over your tooshie, you are not thinking consequences. You are not thinking that your preoccupied aupair is in the nicely white carpeted playroom changing your infant brother’s dirty diapers. So, here’s what once happened:

I was an aupair to 3 kids ages 5, 4, and 14 months. The 4-year-old was always very constipated, so as per my host mom orientation and his pediatrician’s prescription, he had to take his “special stuff” (Miralax dissolved in juice) every afternoon during his snack. Then I’d put a “pull up” on him and he’d take some quiet time on a corner until the “poop came.”

One of these afternoons, while I’m changing his infant brother’s diaper in a white-carpeted playroom, I started to hear him screaming “Lais! Lais! The poop came! The poop came!”. When I look in the direction of the commotion, 2 feet away from the white carpet is this adorable 4-year-old with poop running down through the legs of his sweatpants (which had to be thrown away. Yes, it was that bad!) leaving a stinky nasty trail of human waste behind him. I asked him to “freeze” and, the minute I was done with the infant, I went to rescue him. I took his pants off, I cleaned some of the mess with wipes, and then invited the 3 of them for a bath upstairs, during which the 5-year-old explained that they were riding a bike in the backyard, and then the “poop came.”

Ready to barf yet? No? good! Because here comes the poopiest of things – after their bath I ran downstairs to clean the nasty trail, but the trail was gone! No magic. No first world self-cleaning tiles. The trail of poop had been meticulously erased by a hungry sneaky labradoodle! That’s right. Mr. eat-it-all was more effective than the Hypostomus Plecostomus that cleans the bottom of your fish tank. Because fate (woof woof) took care of it, I just mopped a bit with Pine Sol.

When the host mom came home that night, I told her about the entire shit show. She was very nice and disgusted about it. The next morning when I came down for breakfast, the dog was gone. I asked her about him and she said, “I sent him to the groomer to have his teeth brushed.”

And this, folks, is one of the trenches of the au pair life.  💩

 

🇧🇷 Não faça cocô e ande …

pelo menos não enquanto o cocô ainda está na suas calças. Isso pode transformar o seu dia numa caca. Não estou me referindo a um dia triste ou frustrante ou fora do planejado. Estou literalmente me referindo a uma trilha de cocô que você deixará para trás, que eventualmente terá que ser limpada. O método de limpeza? Bem, esse deixaremos a critério do destino. Mas eu suponho que quando você tem 4 anos, e está se sentindo nojento com seu cocô quentinho pressionado contra o seu bumbum, você não está pensando em consequências. Você não está pensando na sua aupair ocupada no quarto de brinquedos com um carpete branquinho novinho trocando as fraldas sujas do seu irmaozinho. Só sei que foi assim:

Eu era aupair de 3 crianças de 5, 4, e 14 meses. O de 4 anos estava sempre com o intestino preso, então seguindo as orientações da minha host mom e a prescrição do pediatra, ele tinha que tomar seu “special stuff” (laxante dissolvido no suco) toda tarde durante seu café da tarde. Aí eu colocava uma “pull-up” (fralda descartável de vestir) e ele ia ficar quietinho num cantinho até que o “cocô viesse.”

Uma dessas tardes, enquanto eu estava trocando o menorzinho no quarto de brincar que tinha um carpete branquinho, eu comecei a ouvi-lo gritando “Laís! Laís! O cocô veio! O cocô veio!”. Quando eu olho na direção dos gritos, a meio metro do carpete branquinho está esse fofinho de 4 anos com cocô escorrendo pelas pernas do moletom dele (que teve que ser jogado fora. Sim, tava bem triste a situação!) deixando uma trilha fedida e nojenta de dejeto humano atrás dele. Eu pedi para ele ficar parado e, assim que eu terminei de trocar o menorzinho, eu fui resgatá-lo. Eu tirei as calçcas dele, eu limpei um pouco da bagunça com lencinhos humidecidos descartáveis, e então convidei os três para tomar banho no andar de cima e, durante o banho, o mais velho explicou que eles estavam andando de bicicleta no quintal, e aí o “cocô veio.”

Já ta com vontade de vomitar? Ainda não? Que bom! Porque aqui vem a “caca” maior de todas – depois do banho deles eu corri pro andar de baixo pra limpar a trilha nojenta, mas a trilha de cocô tinha sumido! Nada de mágica. Nada de pisos de primeiro mundo que se limpam sozinhos. A trilha de cocô tinha sido meticulosamente apagada por um labradoodle xereta e faminto! Isso mesmo. O senhor como-de-tudo foi mais efetivo que o cascudo que limpa o fundo do seu aquário. Porque o destino (au au) deu um jeito na sujeira, eu só passei um pano com Pinhosol.

Quando a host mom chegou em casa naquela noite, eu contei pra ela da caca toda. Ela ficou com nojo, mas foi super carinhosa comigo. Na manhã seguinte quando eu desci pra tomar café, o cachorro tinha sumido. Eu perguntei a ela sobre ele e ela me disse, “Eu mandei ele pro banho e tosa para escovar os dentes.”

E isso, pessoal, é um dos perrengues da vida de aupair. 💩