Site icon Menina, viajei!

Newcomer pains…

🇺🇸 I can’t speak for every soul in every living abroad experience, but I can definitely share mine with you. About a month ago I was asked how moving to the USA and living abroad was like, and I can tell you that through the years it went from “what the heck am I doing here?” to “I am loving this!” Here’s what happened:

I moved to the USA for the first time in February of 2011, after signing up for the Au pair program with Cultural Care without a clue of what was really waiting for me (you can read about that in the Au pair Tales session), flying right into JFK the day after my commencement ceremony. But there was a whole soap opera before I boarded. I had a horrible stomachache and I couldn’t stop crying. That’s right. My parents and sis were at the airport with me and, although I wanted that experience so bad, leaving the nest, my whole world behind, my references, was dreadful and scary. From the training school in Long Island, I flew to my first host family in Atlanta. I say first because I did have three host families within one year. Therefore, for those of you who fear a rematch and keep putting up with a family who’s just not a fit for you, please don’t! If your relationship is fixable try to work it out. If not, be brave! I rematched twice and nailed it on the third time!

Anyways… my first two months were terrible. I felt extremely homesick. I knew no one and the most basic human need undertook me: hunger. I didn’t know where to find food the way we know it – Note that Americans eat a lot of sandwiches, mostly for lunch. It is very common to have lighter lunches and heavier dinners when they cook pasta, rice, steaks, which are meals more similar to what we are used to, and one can only eat sandwiches for so long! Another challenge was the pollen. Spring started and I had constant sinus infections because of it. Then there was also the low temperatures. If you are coming from Porto Alegre or some other Siberian part of Brazil, you won’t find it that bad, but when you come from the Southeast up, gee it’s cold!

Within time though, I learned where to find Brazilian food, and shortly after moving into this family, I got relocated to my second host family in Miami, city in which there are all kinds of food everywhere, no pollen, and the week-long mild winter is followed by 358 days of “For God’s sake, put the AC on!” . In Miami, I started to make friends, go to school, improve my English and my Spanish. I was fed, happy, and gradually became fonder and fonder of the land of Uncle Sam.

 

🇧🇷 Menina,viajei! em Morando fora: dores de novata…

Eu não posso falar em nome de todas as pessoas que moram ou moraram fora, mas posso com certeza compartilhar as minhas experiências. Há cerca de um mês me perguntaram como foi a experiência de me mudar para os Estados Unidos e como é morar fora, e eu posso dizer que com os anos foi de “o que que eu estou fazendo aqui?” para “amo muito tudo isso!” Não sei, só sei que foi assim:

Eu me mudei para os Estados Unidos pela primeira vez em fevereiro de 2011, depois de me inscrever no programa de Au pair pela Cultural Care, sem imaginar o que de fato estaria esperando por mim (você pode ler algumas dessas histórias na sessão Au pair Tales), e voei direto pro JFK no dia seguinte a minha colação. Mas foi a maior novela antes do meu embarque. Eu tive uma dor de estômago terrível e não conseguia parar de chorar. Isso mesmo. Meus pais e irmã estavam no aeroporto comigo e, embora eu quisesse muito viver essa experiência, sair do ninho, deixar meu mundo todo para trás, minhas referências, era doloroso e assustador. Da escola de treinamento em Long Island eu voei para a casa da minha primeira hostfamily em Atlanta. Eu digo primeira porque eu tive três famílias no meu ano de Au pair. Portanto, para você que tem medo de “rematch” e continua aguentando uma família que não é boa pra você, por favor, não faça isso! Se os problemas que você tem com a família forem remediáveis, tente consertar as coisas. Se não forem, seja corajoso (a)! Eu tive dois rematches e finalmente “acertei a mão” na terceira família!

Continuando … meus primeiros dois meses foram horríveis. Eu senti muita falta de casa. Eu não conhecia ninguém e a necessidade humana mais básica tomou conta de mim: fome. Eu não sabia onde encontrar comida da maneira como conhecemos – Note que americanos comem muitos sanduíches, principalmente como almoço. É bem comum eles comerem um almoço mais leve e jantares mais pesados, que é quando eles conzinham massa, arroz, carnes, que são comidas mais parecidas com o tipo de comida que estamos acostumados, e chega num ponto que eu não aguentava mais comer sanduíche! Outro desafio era o polén. A primavera começou eu eu tinha sinusite direto. Também tinha a questão do frio de cair o bigode. Se você é de Porto Alegre ou outra parte congelante do Brasil, não vai achar tão frio assim, mas quando você está acostumado com o inverno do sudeste, pai do céu é muito frio!

Com o tempo, entretanto, eu aprendi onde encontrar comida brasileira, e dois meses após me mudar para essa família, eu me mudei para uma nova família em Miami, cidade onde há todos os tipos de comida por toda parte, não há polén, e o inverno brando de uma semana é seguido por 358 dias de “Pelo amor de Deus, liga o arcondicionado!”. Em Miami eu começei a fazer amigos, frequentar a escola, melhorar o meu inglês e espanhol. Eu estava alimentada, feliz, e gradualmente me tornando cada vez mais interessada na terra do tio Sam.

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